
Não precisa ser mãe, para já perceber o comportamento da família nos primeiros meses de vida de um bebê, são preocupações normais ansiedade, adaptações que envolve segurança, bem estar na residência para receber o(a) novo(a) integrante, e na prática 3 (três) chamam atenção:
- estabelecer a rotina do bebê, definir os horários, anotar as mamadas, tempo de sono, horário do banho, troca de fraldas, banho de sol, agenda das vacinas, consultas médicas, lista de produtos de higiene, de lavadoria e passadoria, com o passar dos meses, momento para o estimulo, introdução de alimentos … vem a vida escolar com os horários das atividades extras, festinhas …
- começamos a dividir espaços na casa para as coisas do bebê, separar parte do armário da ozinha e copa para os mantimentos, louças, copos/
mamadeiras, talheres e utensílios, bacias e baldes e produtos na lavanderia … Identificamos os itens para não misturar … - etiquetas para as roupas da creche/ escola, itens de higiene, lancheira, mochila, para os brinquedos, medicamentos, cardápio …
Passamos a delimitar os espaços, organizar melhor a “bagunça”, porém deixamos os bebês crescerem podendo ocupar vários espaços da residência, quando crescem estes hábitos muitas vezes não são reajustados, não se ensina para a criança onde estará cada coisa, porque é importante guardar para achar depois, envolver nos critérios da organização, deixamos livres … E depois nos pegamos a lamentar: tem tanto brinquedos e tudo que vê quer, perde as peças dos jogos, enjoa fácil dos brinquedos, só brinca de determinada brincadeira, não tem interesse por livros, atividades manuais, se deixar vai direto para TV, tablet …
Quem nunca?
Mas, tranquilizo, tem solução e é simples, a organização consegue quando bem sistematizada, proporciona a autonomia, a criança passa a depender menos do adulto para achar as coisas, alcançar o que ela precisa, passa a ter mais responsabilidade, trás segurança, direciona o olhar criando acessibilidade para o que os responsáveis e especialistas recomendam como o rodízio dos brinquedos, intercalar, jogos, brinquedos, blocos, livros, adotamos o principio: “o que não é visto não é lembrado”, promovemos a revisitação dos itens antigos e introduzimos o processo do descarte consciente.